Eu sou introvertido

Em 2009, Elisabeth e eu estávamos sentados em volta da mesa da cozinha conversando quando fiz um comentário sobre ser extrovertido. Ela olhou para mim e disse: "Uhh, querido, odeio ter que dizer isso a você, mas você é um introvertido". Eu sorri e disse: “Sim, claro, sou extrovertido”. Ela então olhou para mim com bastante seriedade e disse: "Não, realmente você é introvertido". Mas eu sou um orador público e fundador da maior organização de networking do mundo.

Eu não posso ser introvertido
Elisabeth insistiu que eu era introvertido. Ela passou a compartilhar comigo todas as minhas tendências introvertidas. Todos os exemplos que ela deu eram verdadeiros, mas eu ainda não conseguia acreditar que sou um introvertido. Por outro lado, éramos casados ​​há mais de 20 anos naquela época. Ela me conhecia muito bem. Portanto, encontrei um teste online para ver onde estava no espectro introvertido-extrovertido. O teste disse que eu sou um “extrovertido introvertido / situacional”. Eu era meio solitário, reservado com estranhos, mas muito extrovertido no contexto certo.

Esta revelação me deu a visão para melhorar a forma como trabalhamos em rede no BNI
1. Como um introvertido, fico naturalmente desconfortável em conhecer novas pessoas quando faço networking. No entanto, o BNI usa uma agenda de reuniões estruturada que permite aos nossos membros conhecer novas pessoas confortavelmente online ou pessoalmente. Portanto, me sinto mais confortável ao conhecer novas pessoas em uma reunião do BNI.
2. Como um introvertido, sinto-me naturalmente desconfortável em me apresentar em eventos de networking. No entanto, peço ao Diretor do BNI local ou nacional para designar um contato quando eu visitar os eventos do BNI. Essa pessoa me acompanha no evento e me apresenta ao maior número de pessoas possível.
3. Como um introvertido, fico naturalmente desconfortável circulando pela sala em eventos de networking. No entanto, percebi que ser um dos anfitriões visitantes do meu capítulo BNI me permitiu circular mais confortavelmente durante a reunião. Isso levou ao conceito que usei muitas vezes de “agir como o anfitrião, não como o convidado”. Recomendo esse artigo a todos os meus colegas introvertidos que também não gostam de fazer contatos.

Quer você seja introvertido ou extrovertido, você pode ser bom em networking. Ambos têm pontos fortes e fracos. Se você puder encontrar maneiras de aumentar seus pontos fortes e minimizar seus pontos fracos, qualquer pessoa pode ser um grande networker.

Este artigo foi originalmente publicado em Dr. Ivan Misner®.

Traduzido e adaptado para a Língua Portuguesa por Sandro de Jesus, Diretor Executivo do BNI.